Mesas contaram com participação de Eliana Alvez, Deisiane Barbosa e Dionísio Bahule
O segundo dia da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que aconteceu nesta sexta-feira (4) foi marcado pelo destaque nas discussões sobre negritude e acessibilidade em suas mesas. Durante a tarde os palestrantes contaram, inclusive, com a presença de intérpretes de libras traduzindo em tempo real.
Ainda envolvendo o tema negritude na literatura, a primeira mesa da tarde na Tenda Paraguaçu, principal palco do evento, foi com o tema ‘Cartas de um passado recente’ com participação da escritora Eliana Alvez Cruz (Água de Barrela e O Crime do Cais do Valongo) e da poeta do Recôncavo Deisiane Barbosa. Após a discussão Eliana aproveitou o evento para montar uma mesa de autógrafos de seus livros.
Em seguida, o público pôde conferir outra mesa com temática voltada para literatura negra, mais especificamente a literatura de Moçambique. O filósofo moçambicano Dionisio Bahule comandou a discussão sobre ‘A poética moçambicana moderna: trajetos e rasuras’, com mediação do professor da Universidade Pedagógica de Moçambique, Alberto Mathe.
Por fim, os participantes da Tenda Paraguaçu encerraram a programação acompanhando uma conversa voltada para tecnologias. O escritor e professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Gabriel Nascimento, e o publicitário Pedro Tourinho comandaram o debate sobre ‘Redes e cancelamento’. A mediação ficou por conta da produtora e jornalista Val Benvindo.
Gabriel Nascimento também aproveitou o segundo dia da Flica para lançar seu mais novo livro “O rio do sangue dos meninos pretos”. A obra tem assinatura da editora Letramento e também será lançada em Salvador após a Flica.
Manhã
Durante a manhã a Tenda Paraguaçu entrou no clima da declaração de amor à literatura e foco na acessibilidade. O escritor Aleilton Fonseca iniciou a Festa com uma mesa sob o tema ‘Minha Cidade é Linda demais’, com mediação da professora e doutora em Comunicação, Alene Lins, com as participações dos escritores Gilvã Mendes e Antônio Torres.
Gilvã contou que mesmo com as suas dificuldades motoras e de fala, ele entendeu desde cedo que a leitura era uma forma de libertação. “Se puder dar um conselho a vocês, eu digo: Leiam, leiam livros, leiam a vida. Não somos, estamos. A leitura é um meio de libertação”, destacou. O autor lançou o livro Intensos, Louváveis e Ternos Amores em Poemas e depois participou de uma sessão de autógrafos.
Sobre a Flica
Com primeira edição em 2011, há 10 anos a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) se estabelece como um dos principais encontros literários do Brasil, tornando-se um local de reunião de multidões criativas de todas as origens. A festa nasceu e se afirmou no Recôncavo da Bahia, no município de Cachoeira, região estratégica para o entendimento do desenvolvimento socioeconômico e cultural do Brasil e pano de fundo para escritores como Gregório de Matos, Castro Alves, João Ubaldo Ribeiro e Jorge Amado. O evento é uma realização da Fundação Hansen Bahia em parceria com a CALI – Cachoeira Literária, conta com o patrocínio da Bahiagás e do Governo do Estado da Bahia e tem a LDM como livraria oficial, com apoio da Prefeitura de Cachoeira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -UFRB e Instituto Ibirapitanga.
Agenda
10ª edição Festa Literária Internacional de Cachoeira – FLICA
Quando: 05 a 06 de novembro (sábado e domingo)
Aberto ao Público
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