Evento em 2022 vem com o tema ‘Liberdade e Literatura Brasis’ e comemora o Bicentenário da Independência Política do Brasil
Depois de dois anos sem acontecer por conta da pandemia, entre os dias 03 a 06 de novembro a Festa Literária Internacional de Cachoeira, carinhosamente chamada de Flica, volta a ocupar as ruas de Cachoeira. Com o tema ‘Liberdade e Literatura Brasis‘, a 10ª edição do evento irá comemorar o Bicentenário da Independência Política do Brasil.
A festa mais querida da Bahia vai contar com uma série de espaços, voltada para várias faixas etárias. No local, uma livraria, a programação infantil da Fliquinha, um ambiente dedicado à literatura jovem (Geração Flica) e a Tenda Paraguaçu. Criada em 2011, ao longo dos anos a festa é conhecida como um dos principais encontros literários do Brasil. Em todas as suas edições, reuniu um público com origens diversas e com um objetivo comum: o conhecimento.
Liberdade e Literatura Brasil – O tema Brasil vai ser abordado durante a Flica de diversas formas, como o território brasileiro: terras brasis; o povo brasileiro ou aqueles que nasceram no Brasil; os indígenas nativos do Brasil: muitos brasis foram dizimados com a colonização; e Brasis: a Pátria Brasileira nos seus diferentes modos de ser.
“A efeméride do bicentenário já seria suficiente para justificar essa temática, mas a ela ainda se associa a pandemia, mudança climática, a questão da intolerância e os velhos desafios do Brasil como as desigualdades, o racismo, projetos de desenvolvimento, sustentabilidade e o necessário acolhimento da sua diversidade”, disse Jomar Lima, da Cali realizadora do evento que tem apoio do Estado da Bahia.
Com o tema, a Flica quer atuar como um espaço de trocas e reflexões sobre liberdade e a diversidade brasileira. “Buscaremos abrir espaço para refletir sobre as questões da contemporaneidade e estruturantes dos diferentes Brasis do país. A programação vai dialogar com criadores, pensadores e conhecedores que têm se voltado para a transversalidade da temática da liberdade em todas as suas dimensões expressões, linguagens e perspectivas”, diz o curador Paulo Gabriel Soledade Nacif. O evento é uma realização da Fundação Hansen Bahia com a CALI com o patrocínio do Estado da Bahia.
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