Conheça Fabrico de Cachoeira que substitui o açúcar pelo adoçante na produção do Licor
No povoado de Opalma, distante 15 km do Centro de Cachoeira, três irmãos se juntaram e aprenderam com o pai a técnica de fazer Licor. Um dos irmãos, que é mecânico industrial, construiu uma prensa de inox para ajudar na produção da bebida. “Aprendemos a fazer Licor com o nosso pai, éramos muito pequenos mas já ajudávamos ele, não sei nem dizer quanto tempo tem. Produzimos a bebida para consumo próprio e como tem pessoas e amigos da família que tem problemas de diabetes, em alguns litros substituímos o açúcar pelo adoçante, então agradamos a todos”, destacou Antônio Bispo Filho, de 70 anos, um dos três irmãos.
A Fundação Hansen Bahia (FHB), por entender a importância do trabalho e fortalecer ainda mais o Dossiê/Inventário do Saber e Modo de Fazer do Licor de Cachoeira, incluiu mais 11 Fabricos no projeto de pesquisa, totalizando 26 produtores.
O objetivo do projeto é transformar essa importante manifestação cultural em Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia, através do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), órgão ligado à Secretaria Estadual de Cultura (SECULT).
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